INVERSÃO DO ÊXODO RURAL
AGRICULTURA
A
diversificação das atividades agrícolas explicaria o fenômeno de inversão do
êxodo rural. Essa mudança é decorrente do surgimento de empregos na área rural.
Grande parte dessas pessoas estava sem ocupação na cidade. Com o surgimento de
novos postos de trabalho em granjas de frango, setor da Soja, Produção de Laranja
e suco, Criações de bicho-da-seda e produção de leite, Pecuária e outros
produtos Agricolas e Rurais, o nível populacional nessas áreas aumentou. Na
época da crise com o café houve o êxodo rural. Hoje acontece o inverso. Essas
pessoas estão voltando para o campo. O projeto Crédito Fundiário, antigo Banco
da Terra, programa do governo federal que visa a evitar o êxodo rural levando
as famílias de volta às propriedades rurais foi implantado em 2001. O
vertiginoso crescimento das cidades por conta do êxodo rural é preocupante em
todos os sentidos, considerando que a expansão demográfica das cidades corre de
maneira desordenada nessas circunstâncias. Portanto, inverter esse fenômeno se
coloca como um desafio que começa a merecer atenção das autoridades.
ENERGIA
Pesquisa nacional do Programa Luz para Todos, que é coordenado
pelo Ministério de Minas e Energia, divulgada no boletim do programa, aponta
que dos 10,6 milhões de brasileiros que foram beneficiados, 4,8% ou 96 mil
famílias (cerca de 480 mil pessoas) em todo o País, voltaram a viver no campo
por identificarem a oportunidade de ter ali uma qualidade de vida melhor que
nas grandes cidades. O programa ajuda a diminuir o êxodo rural. O que está
acontecendo agora é que as pessoas estão voltando a ocupar o campo. A escolha
das cidades beneficiadas pelo programa seguiu um mapa de exclusão elétrica que
apontou as localidades onde as famílias não tinham acesso à energia, em sua
maioria em áreas de baixo IDH (80% estão no meio rural e 90% têm renda inferior
a três salários mínimos). O Programa Luz para Todos contribui diretamente para
reduzir a falta de mão de obra no campo. Hoje, se não há energia, as pessoas
não vão para o campo, isso cria dificuldades para ocupação das terras e dos
postos de trabalho.
ECONOMIA
Desde os finais da década de 1990 que o custo e a qualidade de
vida nas grandes cidades têm exercido uma forte influência de deslocalização da
população dessas cidades para zonas do interior e/ou rurais. A par destas
contrariedades, a extensão da banda larga por todo o território tem permitido a
profissionais independentes e a teletrabalhadores esta deslocalização para as
regiões de ‘baixa densidade’. A questão econômica tem sido um dos fortes
impulsionadores do êxodo urbano no Primeiro Mundo. O quadro se acentua nas
economias mais frágeis como é a portuguesa, que sempre necessitou de auxílio da
Comunidade Europeia para se formar no grupo.
BRASIL
O desemprego nos grandes centros urbanos brasileiros e o
crescimento da agricultura e dos investimentos industriais em cidades do
interior inverteu os fluxos migratórios no Brasil, Ao mesmo tempo, os moradores
de zonas rurais sentem-se menos inclinados a deixar as suas famílias e migrar
para grandes cidades. A estatística apresentada é contundente, considerando que
o “interior” já é capaz de duplicar o número de novos empregos, coisa que deve
se estender às cidades menores com o tempo.
Já em São Paulo, o fluxo migratório caiu.
A capacidade de criar empregos [em São Paulo] simplesmente não é
mais aquela presenciada no passado, e a população está percebendo isso. Rio e
São Paulo costumavam concentrar quase toda a capacidade industrial do país, mas
essa época passou. Atualmente o desenvolvimento econômico está se espalhando
para o resto do país. De 1987 para cá, o êxodo rural praticamente acabou, uma
vez que as cidades não mais oferecem uma melhor qualidade de vida. Dessa forma,
o que está em curso no Brasil hoje é um ‘êxodo urbano’, também identificado
pelas pesquisas, com o homem das cidades fugindo em direção ao meio rural para
escapulir à poluição, à violência e ao estresse dos grandes conglomerados
urbanos. Em São Paulo, por exemplo, o fato é facilmente constatável: são os
‘neo-rurais’, pessoas da cidade em busca de melhor qualidade de vida nas zonas
rurais. Aliados à mecanização do trabalho agrícola, esses dois movimentos
populacionais conduzem ao crescimento das ocupações não-agrícolas no meio rural
sem que, todavia, haja uma política de formação de mão-de-obra nas regiões
atingidas. São novos modelos ocupacionais - caseiro, jardineiro, trabalho
doméstico e serviços - que surgem para atender ao movimento de êxodo urbano.
“O campo está mais cheio de gente do que as estatísticas oficiais
levam a crer. A utilização de uma metodologia da época do Estado Novo para a
separação dos espaços rural e urbano no Brasil faz com que a população
calculada para as zonas rurais seja bem inferior à real. Tal fato atrapalha a definição
das políticas do governo para o campo, como a reforma agrária, já que, pelos
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população
rural brasileira estará praticamente ‘extinta’ por volta de 2030.” Assim, a
metodologia empregada, leva a minimizar a importância do campo, e a
negligenciara necessidade de políticas adequadas. “O Censo 2000 do IBGE aponta
que 81% dos brasileiros vivem em zonas urbanas, contra 19% em áreas rurais.
Caso fossem usados os parâmetros adotados pela Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE), que estipula um mínimo de 150 habitantes por
quilômetro quadrado para a caracterização de zonas urbanas, essa proporção
cairia para 57% dos brasileiros morando em cidades e 43% no campo - uma ‘migração’
de mais de 40 milhões de pessoas. O IBGE, no entanto, está apenas cumprindo a
lei. No caso, um Decreto-Lei assinado em 1938 pelo então presidente Getúlio
Vargas que transformou em cidades todas as sedes municipais existentes,
independentemente de suas características, fazendo com que pequenos povoados e
vilas virassem zonas urbanas da noite para o dia. Contudo, vemos que o assunto
depende de metodologias em uso, que sempre podem ser questionadas. E ao fim,
mesmo trazendo algum alento, todo este novo fato ainda não nos conforta de
todo, porque aquilo que realmente se espera é vida rural abundante, com gente
trabalhando a terra, e não apenas pequenos municípios que passam a ser
considerados “rurais”, dentro de um critério tão relativo como qualquer outro.
Humor
FONTES
* Fonte: http://pt.wikipedia .org/wiki/ %C3%8Axodo_ urbano
** Fonte: http://www.diariopo pular.com. br/08_12_ 02/artigo. HTML
*** http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/economia/2002/03/16/joreco20020316002.html
* Fonte: http://pt.wikipedia .org/wiki/ %C3%8Axodo_ urbano
** Fonte: http://www.diariopo pular.com. br/08_12_ 02/artigo. HTML
*** http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/economia/2002/03/16/joreco20020316002.html
AUTOR: Rogério Santana
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